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terça-feira, 25 de maio de 2010

O maior buraco negro encontrado até hoje

O Very Large Telescope, telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), detectou o buraco negro estelar mais distante e mais maciço (com uma massa quinze vezes maior à do Sol) descoberto até hoje. Além disso, o objecto encontra-se em interacção com uma estrela que, em pouco tempo, irá dar origem, também ela, a um buraco negro.
Este buraco negro encontra-se numa galáxia espiral chamada NGC 300, situada a seis milhões anos-luz de distância. “Este é o buraco negro estelar mais distante descoberto até hoje para o qual foi possível calcular a massa. É também o primeiro que observamos fora da nossa vizinhança galáctica, o Grupo Local", diz Paul Crowther, professor de Astrofísica na Universidade de Sheffield e primeiro autor do artigo.

O buraco negro tem uma “companheira”, uma estrela Wolf-Rayet, também com uma massa 20 vezes superior à do Sol. As estrelas Wolf-Rayet encontram-se no final das suas vidas e expelem a maior parte das suas camadas exteriores para o meio interestelar antes de explodirem sob a forma de supernovas, altura em que os seus núcleos implodem dando origem a buracos negros.

As novas observações obtidas pelo instrumento FORS2, montado no Very Large Telescope do ESO, mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet dançam em volta um do outro com uma periocidade de 32 horas. Os astrónomos descobriram igualmente que o buraco negro se encontra a arrancar matéria da estrela à medida que os dois objectos orbitam em torno um do outro. “São realmente um 'casal muito íntimo'”, refere o colaborador Robin Barnard, acrescentando que ainda não se sabe como surgiu esta ligação.


Fonte: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=39178&op=all

Nós, os loucos...

Há uma máxima que persegue todos os físicos: Todo físico é louco.
Quem estuda física, mesmo que por hobby certamente já escutou "e você já ficou doido?", ou "cuidado, o vizinho de Fulano ficou doido de tanto estudar".
Enfim, quem estuda física acaba comprando esta carga de maluco, não sei porque, afinal, só o que fazemos é refletir sobre alguns assuntos que a maioria ignora, mas que sem os quais a vida seria muito diferente. Imagine o desenvolvimento da engenharia sem a física. Carroças sendo puxadas por 120 cavalos (imagine o cheiro das ruas, kkk). Fora a medicina moderna, com todos os seus aparelhos. Os doutores operam as máquinas que curam câncer, e os criadores não levam nenhuma fama. Não estou tirando o mérito e importância dos médicos, mas bem que poderiamos lembrar de Faraday, Lenz, Maxwell, entre outros numa sessão de radioterapia, ou num exame de ressonância magnética.
Bem, o fato é que devemos ser mesmo loucos por perder tempo estudando algo, sem muitas chances de sermos reconhecidos, então agora assuma: SIM, eu sou louco, um LOUCO POR FÍSICA!!!!

Por: Denysson Macêdo

Teoria da Relatividade Geral

Na Teoria da Relatividade Especial (também chamada de Relatividade Restrita), Einstein analisa as leis da Física em referenciais inerciais. Em 1915, ele publica sua Teoria da Relatividade Geral em que analisa as leis da Física em referenciais acelerados e desenvolve uma nova teoria da gravitação.
Vamos aqui comentar apenas alguns aspectos da teoria da gravitação. Para explicar a atração gravitacional entre corpos, Einstein abandona a noção newtoniana de força e introduz a noção de espaço curvo.



Para Einstein, os corpos produzem em torno de si uma curvatura do espaço, sendo que, quanto maior a massa do corpo, maior será a curvatura. Podemos fazer uma analogia com a situação representada na figura 16. Nela temos uma bola de ferro (B) colocada sobre uma superfície elástica. A bola de ferro deforma a superfície de modo que o corpo C vai em direção a B não porque haja uma força de atração, mas sim porque segue a linha do espaço curvo.
A teoria de Einstein previa que a luz também seria atraída pelos corpos, mas esse efeito seria pequeno e, assim, só poderia ser observado quando a luz passasse perto de corpos de grande massa, como por exemplo o Sol.
A confirmação dessa teoria aconteceu em 19 de maio de 1919. Nesse dia ocorreu um eclipse do Sol que propiciou a obtenção de fotos de estrelas durante o dia. Comparando-se a posição obtida da estrela (posição aparente) com a posição em que ela deveria estar, seria possível constatar se o raio de luz sofre desvio ao passar perto do Sol.


Para garantir bons resultados da observação do eclipse, uma equipe de astrônomos ingleses foi enviada para a cidade de Sobral, no Ceará, e outra para a ilha de Príncipe (África Ocidental). A equipe de Sobral foi mais feliz, pois na ilha de Príncipe o céu estava um pouco encoberto, com nuvens. Desse episódio ficou famosa uma frase pronunciada por Einstein algum tempo depois: "O problema concebido por meu cérebro foi resolvido pelo luminoso céu do Brasil".
Fonte: atomico.no.sapo.pt

Experimento da fenda dupla, com Dr. Quantum


Você sabia???

  • Dois irmãos gêmeos estão lado a lado, em repouso, visto do referencial da Terra. Um deles corre com velocidade de 1 m/s, percorre 100 metros na ida e mais 100 metros na volta, sempre mantendo a velocidade constante. O gêmeo que correu terá envelhecido neste percurso 0,000000000000001 segundo a menos que o gémeo que ficou parado;

  • A cada 3 dias uma nova galáxia é descoberta no universo.

  • Porque é que as nuvens são brancas? Nas nuvens existem partículas (gotas de água) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco;

  • O que aconteceria se de repente a Terra parasse de girar ao redor do seu eixo? Ao parar a Terra inesperadamente, as casas, as pessoas, as árvores, os animais e tudo que não esteja ligado à Terra de forma inflexível, como a massa esfera terrestre, tudo sairá a voar pela tangente com a velocidade de um projéctil. A seguir tudo cairá novamente sobre a superfície na forma de milhares de pedaços. A origem dessa tragédia, que esperamos nunca acontecer, tem uma explicação simples, está na inércia dos corpos.
    O ar, as casas, as pessoas, etc, e tudo aquilo que está sobre a super
    fície terrestre, giram junto com a Terra. Ao pararmos o planeta, esses corpos, por inércia, tendem a manter a sua trajetória com a mesma velocidade. Diante destas condições, criar-se-ia a desolação completa: uma forte ventania e desmoronamentos que varreriam a superfície do planeta.

  • A Juliana está num pequeno barco sobre a piscina da sua casa. O que acontecerá com o nível de água da piscina se ela deixar cair no fundo da piscina algumas pedras que levava dentro do barco? A) Subirá; B) ficará igual; C) baixará. De acordo com o princípio de Arquimedes, o peso da água deslocada é igual ao peso do barco com seu ocupante e o peso das pedras. Se lançarmos na água as pedras, cuja densidade é maior do que a da água, resulta que o volume ocupado por estas é menor que o volume da água deslocada, justamente por causa da diferença de densidades. Por tanto, o aumento de volume devido as pedras não compensa o volume de água deslocada inicialmente.

  • Por que a água apaga o fogo? Em primeiro lugar, logo que entra em contato com o objeto em chamas, a água transforma-se em vapor e, assim, priva-o de parte do seu calor. Afinal, para transformar água a ferver em vapor, precisamos de pouco mais de cinco vezes o calor que é exigido para aquecer a mesma quantidade de água fria até o ponto de ebulição. Em segundo lugar, o vapor produzido assim ocupa um espaço centenas de vezes maior em volume do que a água que o produziu. O vapor envolve o objecto aceso e impede a renovação do ar. Sem o ar a combustão é impossível.

  • Por quê nos encolhemos quando temos frio? Quando nos encolhemos reduz-se a área do nosso corpo que se encontra em contato com o exterior, o que faz com que diminua a perda de calor. O ar é menos condutor de calor que os tecidos com que normalmente nos vestimos. Como é que as roupas nos isolam?
    Entre os tecidos da nossa roupa formam-se pequenas câmaras ocupadas por ar em repouso. Evita-se, desta forma, as correntes de ar que roubariam o calor da nossa pele. Se não usássemos roupa perderíamos calor por um mecanismo chamado convecção. O ar em contato com a superfície da pele ascenderia devido a sua menor densidade, deixando no seu lugar um ar a temperatura mais baixa, que ao se aquecer repetiria o processo. Se estas correntes se reforçam, por exemplo com um ventilador, a perda de calor é muito maior. Este mecanismo chama-se convecção forçada.

  • Um dia terrestre não tem 24 h. Tem 23 h 56 min e 4,0996s.

  • Sabia que o teu coração bate 100 000 vezes por dia e consome 1 Joule por batida?

  • Bolas de sabão

    O espectro de cores produzidas na superfície de uma bola de sabão é resultado da reflexão da luz visível que incide na bola. A luz visível contém luz de todas as cores dependendo do seu comprimento de onda. A espessura do filme da bola de sabão não é uniforme, verificando-se a existência de vales na sua superfície. Devido a este fato, na superfície da bola irão existir zonas com diferentes efeitos de cor. O resultado é espetacular!


FONTE: http://cienciamax.no.sapo.pt/curiosidadesfisica.htm

Massa do universo


Qual a massa total do universo em Kg?

Um cálculo rigoso, considerando os dados recentes da sonda WMAP, das supernovas tipo Ia e do levantamento do SDSS, fornece um valor fornece um valor total para a massa do universo(incluindo toda matéria escura) da ordem de:
Esse valor foi obtido para um universo plano, em que toda a matéria está contida nun volume esférico com um raio de ordem do Raio de Hubble (aproximadademe 10 à 26º potência m). É importante esclarecer que, apesar da energia escura representar cerca de 70% do conteúdo energético do universo, ela não contribui para a sua massa. Isso ocorre poque a energia escura possui pressão negativa, o que provoca a aceleração da expanção cósmica Em particular, isso significa que a energia escura não é constituida de particulas elementares, demodo que ela não pode ser convertida em massa pela fórmula E = mc². A energia escura é um fluido capaz de gerar curvatura do espaço-tempo, mas que deve ser interpretada como energia de vácuo e não como matéria.